segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Estamos lá...

No meio da neblina ressurgimos para lutar pela Liga assumindo-nos como candidatos de corpo inteiro.

Nem todas as vitórias são categóricas mas todas valem o mesmoe se lutarmos como ontem e a estrelinha nos acompanhar ganharemos aquelas partidas que há dois ou três anos perderiamos por mais de um golo na maior parte das vezes.

Ninguém se destacou especialmente pela positiva a não ser Matías que confirmou aquilo que muitos sportinguistas têm dito ao longo dos últimos dois anos: El Crá é 10 e é aí que sabe ( e tem ) de jogar. Jamais será ala e nunca atingirá o mais alto patamar exibicional a 8 pois não tem intensidade. Mas tem magia e essa só está ao alcance de alguns como Mati.

De todas as formas seria injusto não referir o nome de dois "patinhos feios" que ontem sem deslumbrarem cerraram os dentes e aguentaram as pontas quando a equipa ameaçava ruir e estava já presa por arames: Carriço e Evaldo.

Evaldo perdeu várias bolas a sair para o ataque mas correu que nem um desalmado na hora de recuperar e ajudar os companheiros de rectaguarda. Suou as estopinhas com o homem lançado na 2ª parte para a ala direita por Cajuda mas depois de acertar com a marcação conseguiu estancar a torrente ofensiva do Leiria por esse lado do campo.

Já Carriço teve a difícil missão de 1) jogar ao lado de um promissor mais ainda verde central que, para sua infelicidade, cometeu um erro que aumentou em muito os já de si naturais índices de ansiedade gerados pela estreia 2 ) ser a referência na dulpa de centrais quando em regra é outro o actor principal, seja ele Oguchi, Polga ou El Mudo, mas no cômputo geral saiu-se bem e foi um dos comandantes na trincheira em que se transformou o primeiro terço do terreno sportinguistas nos últimos 25 minutos da partida.

Foi duro mas soube bem sobreviver a esta épica batalha contra um Leiria que jogou bastante bem e merece os mais rasgados elogios pela postura que apresentou em Alvalade, bem distante da de outras equipas da mesma dimensão mas comandadas por treinadores sem o rasgo e a ousadia de Cajuda.

Serei talvez polémico ao afirmar isto mas sempre gostei das equipas de Cajuda e aquando da saída de Paulo Bento era o homem que gostaria de ter visto em Alvalade. Não creio que seja pior que Jesus, Jesualdo e dá 10-0 a Paulos Sérgios e Vitores Pereiras que, sem saberem ler nem escrever, tiveram a oportunidade de treinar clubes grandes.

PS: João Pereira voltou a mostrar o porquê de ser odiado pelos adeptos das equipas que contra ele têm de jogar. É muito perigoso aquilo que fez e vamos ver se não vem aí um sumaríssimo. Era merecido.

SL

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