Quem me conhece sabe que no que toca ao tema Sporting sou um verdadeiro fundamentalista que se agarra ao mais ínfimo e improvável argumento que consiga encontrar para defender o clube, porém é condição essencial que esse argumento, por mais estapafúrdio que seja, pelo menos exista, porque só a sua existência me pode distinguir de porcos e milhafres que mesmo sem qualquer sustentação defendem as suas agremiações sem se procuparem muito com isto da razoabilidade e da lógica.
Falo-vos disto a propósito do derby de ontem em que fomos derrotados sem espinhas pelo Carnide. É que a vitória foi tão incontestável, tão indubitável, tão fácil que não me deixa qualquer margem de manobra para sacar da cartola um daqueles argumentos que poderiam amaciar a minha angústia ou maquilhar as nossas falhas. Nada.
É isto que me rói. Como é que saímos da Luz sem dar um mínimo de réplica? Sem poder dizer "fomos dignos derrotados"? Sim, porque nem isso fomos, pois na hora de fazer o balanço tanto os jogadores como o técnico pareciam conformados com o resultado encontrando na falta de sorte o bunker para o seu insucesso.
Quanto ao Paulo Sérgio fica uma vez mais a sensação de que na hora da verdade lhe falta de estofo para ocupar o lugar que ocupa. É muito conservador ( para não lhe chamar borrado ) na hora de mexer na equipa e quando o faz normalmente faz tarde e mal. Para mim o maior pecado ontem foi ter entrado para a 2ª parte com a mesma equipa e a mesma abordagem tática com que tinha terminado a primeira parte e na qual era evidente o ascendente do SLB, como se veio confirmar logo após o reatamento. E só após o 2º golo é que o nosso treinador decidiu tentar mudar algo e aí já era tarde.
No que concerne à forma como jogámos, causa-me a maior estranheza não termosexplorado em momento algum aquela que é neste momento a maior pecha do SLB, a saber: a fragilidade do seu guarda-redes entre os postes. Para tal necessitávamos de homens rápidos na alas mas mais uma vez o Paulo Sérgio não teve coragem para apostar em Salomão e Vuk, homens que poderiam ter imprimido outra dinâmica nesse sector.
Por fim, é para mim mais preocupante que tudo o que anteriormente escrevi a clara falta de entrosamento e de entendimento entre os jogadores do SCP. A aquipa luta e procura dar a volta às adversidades pondo todo o empenho a cada jogada, disso não tenho dúvida, mas só o esforço e a entrega não chegam quando não se sabe o que fazer com a bola. Matías esconde-se demasaido, Valdés insiste à exasutão no um-para-um, Liedson falhou nos últimos dois jogos outros tantos golos feitos apesar da sua abnegação. Não há construção e o futebol torna-se insconsequente.
Posto tudo isto apetece dizer: Ganhámos um plantel à Quinta para o perdermos no Domingo seguinte. E assim se deixa um taliban sem argumentos.
PS: Saleiro, quando um gajo está a perder não se ri. Aprende a respeitar a camisola do SCP .
SL
Falo-vos disto a propósito do derby de ontem em que fomos derrotados sem espinhas pelo Carnide. É que a vitória foi tão incontestável, tão indubitável, tão fácil que não me deixa qualquer margem de manobra para sacar da cartola um daqueles argumentos que poderiam amaciar a minha angústia ou maquilhar as nossas falhas. Nada.
É isto que me rói. Como é que saímos da Luz sem dar um mínimo de réplica? Sem poder dizer "fomos dignos derrotados"? Sim, porque nem isso fomos, pois na hora de fazer o balanço tanto os jogadores como o técnico pareciam conformados com o resultado encontrando na falta de sorte o bunker para o seu insucesso.
Quanto ao Paulo Sérgio fica uma vez mais a sensação de que na hora da verdade lhe falta de estofo para ocupar o lugar que ocupa. É muito conservador ( para não lhe chamar borrado ) na hora de mexer na equipa e quando o faz normalmente faz tarde e mal. Para mim o maior pecado ontem foi ter entrado para a 2ª parte com a mesma equipa e a mesma abordagem tática com que tinha terminado a primeira parte e na qual era evidente o ascendente do SLB, como se veio confirmar logo após o reatamento. E só após o 2º golo é que o nosso treinador decidiu tentar mudar algo e aí já era tarde.
No que concerne à forma como jogámos, causa-me a maior estranheza não termosexplorado em momento algum aquela que é neste momento a maior pecha do SLB, a saber: a fragilidade do seu guarda-redes entre os postes. Para tal necessitávamos de homens rápidos na alas mas mais uma vez o Paulo Sérgio não teve coragem para apostar em Salomão e Vuk, homens que poderiam ter imprimido outra dinâmica nesse sector.
Por fim, é para mim mais preocupante que tudo o que anteriormente escrevi a clara falta de entrosamento e de entendimento entre os jogadores do SCP. A aquipa luta e procura dar a volta às adversidades pondo todo o empenho a cada jogada, disso não tenho dúvida, mas só o esforço e a entrega não chegam quando não se sabe o que fazer com a bola. Matías esconde-se demasaido, Valdés insiste à exasutão no um-para-um, Liedson falhou nos últimos dois jogos outros tantos golos feitos apesar da sua abnegação. Não há construção e o futebol torna-se insconsequente.
Posto tudo isto apetece dizer: Ganhámos um plantel à Quinta para o perdermos no Domingo seguinte. E assim se deixa um taliban sem argumentos.
PS: Saleiro, quando um gajo está a perder não se ri. Aprende a respeitar a camisola do SCP .
SL
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