terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cantera, Que Futuro ?

Com um plantel de 29 jogadores para todos os gostos e feitios, e com uma média de idades de 24,75 anos que perspectivas de futuro terão os jogadores formados na nossa casa ?

O pretenso decréscimo da qualidade dos jogadores oriundos da nossa Academia é, quanto a mim, um mito ou não teríamos jogadores ali feitos ainda há bem poucos anos a brilhar no presente ainda que longe de Alvalade, como são os casos de Moutinho ou Varela por exemplo.

Mas isso é outra história e como aquilo que aqui nos ocupa é o futuro, e atento o facto de GL ter batido durante toda a campanha eleitoral na tecla do plano de carreira a apresentar ao jogadores da Academia - que eu e todos os sportinguistas gostaríamos de saber mais em detalhe em que consiste - o que pergunto a mim próprio é o que faremos em breve com alguns dos jogadores que formámos e aos quais se reconhece potencial para vencerem no mundo do futebol profissional, onde alguns aliás já jogam.

Assim de repente veem-me à memória os nomes de Wilson Eduardo, Adrien, Nuno Reis, Cédric, Diogo Rosado, Renato Neto, Llori, Zézinho, Eric Dier ou Bruma.

Confesso uma vez mais que o trabalho desenvolvido pela estrutura técnica do SCP neste defeso me parece meritório - salvo alguma ou outra opção para mim incompreensíveis como por exemplo as compras de Turan e Arias caso não venham a ser cedidos até ao fecho do mercado - contudo não posso deixar de expressar a minha preocupação por ver tão sub-alternizado o papel da Academia e das nossas equipas mais jovens, nomeadamente dos júniores, no preenchimento pontual de lacunas na 1ª equipa, algo que sempre funcinou como um prémio pelo bom-desempenho dos mais novos e que para os vai introduzindo progressivamente nos meandros do futebol ao mais alto nível.

Na actual conjuntura - 1) atraso importante em relação aos nossos rivais na luta pelo campeonato; 2) enorme pressão de sócios e adeptos; 3) necessidade permente de vitórias e 4) processo de integração de um elevado número de novos jogadores - prevejo muito difícl a concessão deste tipo de oportunidades aos nossos "míudos" e isso sinceramente preocupa-me, pois como clube de matriz formadora não podemos/devemos descurar aquilo que fazemos melhor nem - ainda que isso porque importe a muitos - o papel do jogador português.

SL


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