A coisa está difícil para os sócios do Sporting e os candidatos que se apresentaram até agora à Presidência em nada têm contribuido - ou pelo menos têm contribuido muito pouco - para lhes ( nos ) facilitar a tarefa de escolher a próxima figura máxima do clube.
Entre desertores ( Futre e Pedro Santana Lopes ); escorraçados ( Carlos Freitas ); antigos campeões ( Inácio e Duque ); figuras intimamente ligadas aos últimos 15 anos ( Godinho Lopes, Dias Ferreira, Nobre Guedes ) e supostos vira-casacas ( Pereira Cristóvão e Pedro Ferreira ) se turva a visão do leão anónimo que, pelos piores motivos, se sente agora no meio da selva sem saber para onde ir.
A verdade é que o enfoque das candidaturas tem incidido sobretudo sobre os projectos financeiro e desportivo de cada uma das listas mas pouco ou nada tem sido dito quanto a uma outra questão que me parece merecer senão mais, pelo menos a mesma atenção por parte dos candidatos: a evidente balcanização do clube e em que medida isso poderá contribuir para a sua ingovernabilidade às primeiras dificuldades que o vencedor vier a enfrentar.
Quer se queira quer não o fantasma dos derrotados e seus apaniguados continuará a pairar sobre a cabeça do novo presidente caso se frustrem rapidamente as expectativas de todos em matéria desportiva ( maxime futebolística ), e a única forma de evitar que as almas penadas de uma década e meia de gestão financeira envolta em alguma – para não dizer bastante – neblina voltem a sair do armário para apoquentar a vida a todos os sportinguistas é esclarecer inequivoca e cabalmente todos os sócios e adeptos sobre a real situação do clube e identificar com nomes e rostos quem trabalhou bem e quem trabalhou mal ao longo deste tempo todo.
Assim, urge perguntar:
Perante esta mais que provável reprise de um filme já visto o que é que os candidatos se propõem fazer ?
Será realista recorrer à fuga para a frente do sucesso desportivo para dizer que quando a bola entrar ninguém se vai lembrar desse assunto ?
E se ela não entrar ?
Entre desertores ( Futre e Pedro Santana Lopes ); escorraçados ( Carlos Freitas ); antigos campeões ( Inácio e Duque ); figuras intimamente ligadas aos últimos 15 anos ( Godinho Lopes, Dias Ferreira, Nobre Guedes ) e supostos vira-casacas ( Pereira Cristóvão e Pedro Ferreira ) se turva a visão do leão anónimo que, pelos piores motivos, se sente agora no meio da selva sem saber para onde ir.
A verdade é que o enfoque das candidaturas tem incidido sobretudo sobre os projectos financeiro e desportivo de cada uma das listas mas pouco ou nada tem sido dito quanto a uma outra questão que me parece merecer senão mais, pelo menos a mesma atenção por parte dos candidatos: a evidente balcanização do clube e em que medida isso poderá contribuir para a sua ingovernabilidade às primeiras dificuldades que o vencedor vier a enfrentar.
Quer se queira quer não o fantasma dos derrotados e seus apaniguados continuará a pairar sobre a cabeça do novo presidente caso se frustrem rapidamente as expectativas de todos em matéria desportiva ( maxime futebolística ), e a única forma de evitar que as almas penadas de uma década e meia de gestão financeira envolta em alguma – para não dizer bastante – neblina voltem a sair do armário para apoquentar a vida a todos os sportinguistas é esclarecer inequivoca e cabalmente todos os sócios e adeptos sobre a real situação do clube e identificar com nomes e rostos quem trabalhou bem e quem trabalhou mal ao longo deste tempo todo.
Assim, urge perguntar:
Perante esta mais que provável reprise de um filme já visto o que é que os candidatos se propõem fazer ?
Será realista recorrer à fuga para a frente do sucesso desportivo para dizer que quando a bola entrar ninguém se vai lembrar desse assunto ?
E se ela não entrar ?
E neste contexto onde se situa o amor à verdade que reside concerteza nos genes de todo e qualquer sportinguista ?
É que se não queremos perder um dos nosso traços identitários e se se quer uma gestão financeira rigorosa cujo sucesso não dependa da bola entrar ou não, como um dia disse o pai do “projecto”, vulgo José Roquette, não se pode evitar o dossier do qual seguidamente vos vou falar pois ele está lá, sempre latente, e qual bomba-relógio, pronto a explodir-nos nas mãos.
Como muitos já terão adivinhado refiro-me à célebre auditoria externa.
A primeira permissa da qual deverão partir todos os dirigentes, sejam eles quais forem, é que a vastíssima maioria dos sócios e adeptos do SCP não tem formação em gestão de empresas, economia ou similares. Contudo, também é bom que não caiam no logro de recorrer ao velho chavão do “se-não-sabe-não-fala” pois nem nós somos líbios, nem os senhores são Khadafis, e tanto quanto sei nenhuma das disciplinas supra foi ainda elevada ao patamar de ciência oculta.
Falando claro: o que eu como sócio queria é que me explicassem tudo como se eu tivesse seis anos, como diria a célebre personagem Joe Miller interpretada por Denzel Washigton em “Philadephia”.
Mas a que propósito pede alguém a referida auditoria ?
Caça às bruxas dirão alguns.
Apuramento de responsabilidades dirão outros.
Quanto a mim, poderão haver “n” motivos para fazer a auditoria - uns mais nobres do que outros, é certo - agora o que ninguém pode ignorar é que independente do “animus” que cada sportinguista possa ter para que a referida auditoria se realize haverá sempre no relatório final virtualidades que nem os mais cépticos, poderão escamotear: a de uma vez por todas ilibar os inocentes e limpar a honra dos injustiçados, mas também, e caso tal se verifique, a de imputar as necessárias responsabilidades a quem comprovadamente tenha lesado o clube quer por actos praticados no desempenho das suas funções quer por omissão.
Ao contrário daqueles que parecem temer uma aditoria exaustiva e rigorosa por verem nela uma possível arma de arremesso ( contra quem e contra o quê não sei uma vez que quem deve não teme e informação a mais nunca fez mal a ninguém, a não ser aos néscios que preferem viver na ignorância por nela terem um alibi perfeito para não terem nada com que se preocupar ) eu vejo antes nesta auditoria um instrumento essencial para definitivamente limpar o clube deste insuportável clima de suspeita em que qualquer nome que apareça -sobretudo se conotado com anteriores direções – vai, com muita probabilidade ver a sua honorabilidade posta em causa, e isso para além de eticamente reprovável se feito sem provas, tem ainda o condão de fastar os mais válidos do clube, como acaba por afastar os profissionais competentes da política e da vida pública por não quererem estar expostos ao sufrágio constante e bastas vezes cobarde de quem nunca dá a cara e se esconde atrás de um teclado de computador.
É este boato mesquinho e insidioso que importa extirpar de uma vez por todas pois está na hora de unir os Sportinguistas nem que para isso seja necessário instituir uma Comissão para a Verdade e Reconciliação idêntica à que presidiu o bispo anglicano Desmond Tutu na África do Sul, salvo as devida distâncias, claro está.
Estou cansado de andar por esses forums; blogs, cafés e roullotes a ver, ler e ouvir sportinguistas a combater sportinguistas, muitas das vezes com mais afinco e raiva, do que as que põe para “combater” os nossos adversários naturais.
É que se não queremos perder um dos nosso traços identitários e se se quer uma gestão financeira rigorosa cujo sucesso não dependa da bola entrar ou não, como um dia disse o pai do “projecto”, vulgo José Roquette, não se pode evitar o dossier do qual seguidamente vos vou falar pois ele está lá, sempre latente, e qual bomba-relógio, pronto a explodir-nos nas mãos.
Como muitos já terão adivinhado refiro-me à célebre auditoria externa.
A primeira permissa da qual deverão partir todos os dirigentes, sejam eles quais forem, é que a vastíssima maioria dos sócios e adeptos do SCP não tem formação em gestão de empresas, economia ou similares. Contudo, também é bom que não caiam no logro de recorrer ao velho chavão do “se-não-sabe-não-fala” pois nem nós somos líbios, nem os senhores são Khadafis, e tanto quanto sei nenhuma das disciplinas supra foi ainda elevada ao patamar de ciência oculta.
Falando claro: o que eu como sócio queria é que me explicassem tudo como se eu tivesse seis anos, como diria a célebre personagem Joe Miller interpretada por Denzel Washigton em “Philadephia”.
Mas a que propósito pede alguém a referida auditoria ?
Caça às bruxas dirão alguns.
Apuramento de responsabilidades dirão outros.
Quanto a mim, poderão haver “n” motivos para fazer a auditoria - uns mais nobres do que outros, é certo - agora o que ninguém pode ignorar é que independente do “animus” que cada sportinguista possa ter para que a referida auditoria se realize haverá sempre no relatório final virtualidades que nem os mais cépticos, poderão escamotear: a de uma vez por todas ilibar os inocentes e limpar a honra dos injustiçados, mas também, e caso tal se verifique, a de imputar as necessárias responsabilidades a quem comprovadamente tenha lesado o clube quer por actos praticados no desempenho das suas funções quer por omissão.
Ao contrário daqueles que parecem temer uma aditoria exaustiva e rigorosa por verem nela uma possível arma de arremesso ( contra quem e contra o quê não sei uma vez que quem deve não teme e informação a mais nunca fez mal a ninguém, a não ser aos néscios que preferem viver na ignorância por nela terem um alibi perfeito para não terem nada com que se preocupar ) eu vejo antes nesta auditoria um instrumento essencial para definitivamente limpar o clube deste insuportável clima de suspeita em que qualquer nome que apareça -sobretudo se conotado com anteriores direções – vai, com muita probabilidade ver a sua honorabilidade posta em causa, e isso para além de eticamente reprovável se feito sem provas, tem ainda o condão de fastar os mais válidos do clube, como acaba por afastar os profissionais competentes da política e da vida pública por não quererem estar expostos ao sufrágio constante e bastas vezes cobarde de quem nunca dá a cara e se esconde atrás de um teclado de computador.
É este boato mesquinho e insidioso que importa extirpar de uma vez por todas pois está na hora de unir os Sportinguistas nem que para isso seja necessário instituir uma Comissão para a Verdade e Reconciliação idêntica à que presidiu o bispo anglicano Desmond Tutu na África do Sul, salvo as devida distâncias, claro está.
Estou cansado de andar por esses forums; blogs, cafés e roullotes a ver, ler e ouvir sportinguistas a combater sportinguistas, muitas das vezes com mais afinco e raiva, do que as que põe para “combater” os nossos adversários naturais.
Que me desculpem todos os que não concordem mas isto é totalmente contra-natura !!!
O candidato que propuser a referida auditoria e que mostre vontade e capacidade para encerrar definitivamente este triste capítulo com o fito de unir de novo a família sportinguista terá concerteza o meu voto e desafio os sportinguistas em geral e os demais bloggers em particular a promoverem esta tão ansiada quanto ( já ) merecida PAX LEONINA.
SL
O candidato que propuser a referida auditoria e que mostre vontade e capacidade para encerrar definitivamente este triste capítulo com o fito de unir de novo a família sportinguista terá concerteza o meu voto e desafio os sportinguistas em geral e os demais bloggers em particular a promoverem esta tão ansiada quanto ( já ) merecida PAX LEONINA.
SL
Caro LSE,
ResponderEliminarEsperemos por essa paz quando o novo presidente for eleito e que mostre aos Sportinguistas o ' novo clube ' que vamos ser.
Por mim, se votasse, nem sei em quem votaria.
SL
Eu ando a balançar entre duas candidaturas mas mais tarde revelarei aqui num post específico esse meu dilema e os motivos para tal. De qq forma sei bem em quem não vou votar mas se algum desses for eleito será o meu presidente. SL
ResponderEliminarO apoio do Dr. Eduardo Barroso ao Bruno de Carvalho
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=CvLmqJ3-3bs
http://www.programaminutozero.blogspot.com Boa crónica sobre o crescimento de Bruno de Carvalho
ResponderEliminarhttp://videos.sapo.pt/8jBWR9KyzHBzZqamZW92
ResponderEliminarLeão,
ResponderEliminarEu também me sinto um pouca cansado de reiteradamente lutar com os nossos por um Sporting melhor. Muitas das vezes tb sinto que somos mais ferozes a destruir o nosso clube do que a lutar bravamente com o adversário. Essa parte só depende de nós! A outra parte, a de quem dirige o destino do clube,é muito importante e estou com imenso receio do que aí virá. O "meu" candidato é Bruno de Carvalho (a palavra está entre aspas pq não tenho qq ligação com esse senhor) mas parece-me que ele vai abdicar em favor de alguém. Mas gostava que assim não fosse.
Aguardamos então o teu post lá mais para a frente sobre o assunto. Aproveito também para dizer que seja quem for o vencedor terá o meu apoio, porque só unidos seremos capazes de vencer.
Saudações Leoninas.