Braz da Silva denuncia ameaças contra si e contra apoiantes
Para justificar a retirada da sua candidatura à presidência do Sporting, Braz da Silva afirma ter sido vítima de ameaças que chegaram também a «sportinguistas de outras origens e nacionalidades que se preparavam, generosamente, para apoiar» o clube de Alvalade.
Braz da Silva, que vai anunciar oficialmente a sua decisão esta tarde num hotel de Lisboa, aponta o dedo a «uma máquina de tentativa de destruição de carácter».
Uma «campanha» que estará «preparada para ser amplificada até ao dia das eleições».
«Os telemóveis dos sportinguistas estão a ser inundados de mensagens contendo boatos anónimos e falsos, numa iniciativa programada que está a ser amplificada por alguns protagonistas do poder real e do poder formal do Sporting», acrescenta.
O sportinguista diz-se «estupefacto», uma vez que «muitos daqueles que colocaram o Sporting no estado calamitoso em que se encontra não souberam retirar as devidas consequências da sua gestão ruinosa».
São precisamente essas pessoas, acrescenta Braz da Silva, que estarão a fazer «um esforço desleal para evitar o aparecimento de soluções de transparência e de liquidez» para o emblema.
«O poder formal e o poder real do Sporting recusa-se a retirar conclusões do desastre constante e crescente que tem constituído a realidade do seu consulado», conclui.
Evitando «participar numa guerra fratricida de manobras de bastidores que desqualificam aqueles que as provocam», Braz da Silva deixa claro que a decisão de desistir da corrida à presidência do clube leonino «é tomada apenas para o acto eleitoral imediato», deixando em aberto qualquer possibilidade depois das próximas eleições.
in SOL
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