Roquette, o Brincalhão !

Eis as palavras do comediante à SIC:

"Parece que as pessoas já perderam um pouco essa perspectiva, de pré-catástrofe. O Sporting não está nessa situação, porque em 1995 foram criadas condições para que não fosse possível encontrar de novo aquilo que encontrámos. Desde a criação das SAD até à reconfiguração dos estatutos do clube, no sentido de que as auditorias fossem reais e sérias, privilegiando uma gestão controlada, tudo para evitar a repetição dos riscos. Tenho muito receio, é a minha preocupação mais importante, é que se volte a um protagonismo que antecedeu a situação que encontrei, que é a dos chamados mecenas, pessoas que se candidatam a presidente e colocam em cima da mesa muitos milhões de qualquer coisa e que nem sempre corresponde à realidade"

"O elemento fundamental é entender e perceber o que é o Sporting como instituição e o que pode e deve ser numa perspectiva de longo prazo. Agora aparece a perspectiva que o Sporting pode ser comprado... isso custaria muito"

Em suma, depois de encher tantas garrafas na sua Herdade do Esporão ficamos agora a saber que o seu próximo projecto poderá passar por enlatar tintos e brancos. É que lata não lhe falta.

Mas voltando ainda às suas palavras há uma coisa que me intriga.

Há quanto tempo Roquette não se pronunciava sobre o Sporting ?

Em anos e anos de crise financeira e desportiva o que é que disse o "guru" do projecto ?

Que ajuda procurou dar para tirar o Sporting do buraco para o qual resvala há sucessivas épocas ?

Agora que aparece um candidato fora do seu "controlo" soaram de imediato os alarmes ao ponto de Roquette indicar já qual o seu novo delfim´( Godinho Lopes )

Parece que alguns se começam a agitar com a perspectiva de haver alguém que não pertence à "entourage" ( ou PANDILHA para ser mais exacto ), que ousa candidatar-se e que pode acabar por ter acesso a informações que há tanto tempo andam a ocultar aos sportinguistas.

Eu continuo na minha: o candidato que propuser uma auditoria externa terá em princípio o meu voto.

Podemos "fechar as portas" mas exigimos saber a verdade.

SL